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Vamos fazer um filme com poesia!

Proponho-vos como trabalho final que produzam um filme em grupos de trabalho utilizando a aplicação Windows Movie Maker, a partir dos passos seguintes:

1. Seleccionar um poema de um autor português ao vosso gosto.
2. Interpretar o poema.
3. Recolher imagens da Web que se relacionem com o sentido do poema.
4. Importar as imagens seleccionadas para o programa.
5. Construir o guião gráfico do filme com as imagens, texto (títulos) e efeitos/ transições.
6. Publicar o filme e enviar para o mail da professora.

Os grupos de trabalho serão os seguintes:

A. João Mateus e Agostinho
B. Daniela e Rúben
C. Diogo e Nuno
D. Pedro e Tiago
E. José e Jorge
(a Marta fará o trabalho sozinha por sua própria iniciativa)

Como forma de motivação, sugiro a visualização deste vídeo realizado por alunos e que obedeceu aos mesmos critérios. Muita criatividade!


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Apresentação das Miniquests dos alunos

Abram os links abaixo para ver as apresentações revistas pela professora.

Diogo, Nuno e Pedro

Expressão de Sebastião da Gama


Daniela, Rúben, Tiago e Jorge

Poema do Coração de António Gedeão


José, João, Agostinho (e Marta)

Viagem de Miguel Torga

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Os sentidos do(s) poema(s) - conotação


1. Temos visto nas aulas anteriores que a poesia é Arte e é uma forma de expressão. Através da poesia podemos comunicar, tal como fazemos através de outras formas de expressão. Vejamos este videoclip da canção «Problema de Expressão», cuja letra a seguir se transcreve, para compreender os modos e as dificuldades de expressão.





Letra: Carlos Tê

Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.



2. Propõe-se agora que se agrupem de acordo com as indicações abaixo para realizarem uma actividade diferente a partir da leitura de um poema, uma Miniquest, cujo produto final será apresentado à turma na aula seguinte, para daí se tirarem conclusões sobre os sentidos dos poemas.

Grupo A - «Expressão» de Sebastião da Gama
Diogo
Nuno
Pedro

Grupo B -
«Poema do Coração» de António Gedeão
Daniela

Tiago

Jorge

Rúben


Grupo C -
«Viagem» de Miguel Torga
Agostinho

João Mateus

José

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Poesia é forma e conteúdo

Lê este excerto de introdução ao livro Brincador de Álvaro Magalhães.

«Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.
Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.
Quero brincar de manhã à noite, seja no que for.
Quando for grande, quero ser um brincador.
Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.
Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer.
Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador...
A mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: “é assim a vida”. Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.
A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta. Na minha sepultura, vão escrever: “Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.»



Actividade de escrita: em grupos de dois, transformem este texto escrito em prosa num texto poético em verso, fazendo as alterações necessárias ao nível da forma.

Noções básicas de versificação
Observem com atenção esta apresentação com noções de versificação que já vos são familiares. Aplica agora a aprendizagem realizada, respondendo às questões sobre o poema transcrito, também de Álvaro Magalhães.

Fala a preguiça

Eu gosto tanto, tanto ,tanto
de estar quieta, muito parada,
de fazer nada, coisa nenhuma,
e de fazer isso, que é não fazer
e de não estar, não ir, também.
Eu cá faço nada e todos
me dizem que faço isso muito bem.

Faço arroz de nada, pudim de nada
(que não é nada, está-se mesmo a ver)
e é tudo muito bom, delicioso,
só por não ser preciso fazer.
Eu faço nada, sou um nadador,
mas não daqueles que nadam mesmo,
O que é cansativo, tão maçador;
é que nadar, cá para mim,
tem um defeito insuportável:
aquele erre que está no fim .

E não digam que não faço nada
porque eu faço isso o mais que posso
e se não faço mais é porque mesmo nada
fazê-lo muito é uma maçada.
Não quero ir. Ainda é cedo.
Que pressa é essa? Não pode ser!
Deixem-me estar porque eu hoje tenho
bastante nada para fazer.


1. Classifica as estrofes deste poema de acordo com o número de versos.

2. Identifica os tipos de rima presentes no poema.


3. Lê o poema respeitando o ritmo de cada verso.

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Poesia... é rima?

Ouçam a leitura deste poema pela professora e depois repitam, tentando respeitar a pontuação e simultaneamente as mudanças de verso.

POESIA

Passa-me rente ao ouvido
e quer saber: como se faz uma rima?
E eu respondo: casando dois sons iguais,
juntando ar com lugar
ágil com frágil, vento com
pensamento,
magia com alegria. E digo mais:
nem sempre é preciso rimar;
pode acontecer que o verso
seja livre de dizer
o que lhe vai na cabeça
sem ter pressa de pôr as palavras em jeito de
combinar.

José Jorge Letria,
Carta a um jovem antes de ser poeta, Editora Campo das Letras


Reflitam agora sobre as questões com a ajuda da professora:

1. O sujeito poético considera ser obrigatória a existência de rima num poema?

2. Quais as "possibilidades" que um poema tem para ser mesmo um poema?

3. Repara na forma do poema. Trata-se de uma forma que obedece a algum critério específico?

3.1. De que modo a forma do poema se relaciona com o seu conteúdo?

4. Compara este poema com o de Álvaro Magalhães e identifica as principais semelhanças e diferenças no que diz respeito à forma e ao conteúdo temático.

Expressão escrita: recria o poema de José Jorge Letria, completando o texto lacunar (depois deves copiar e colar numa caixa de comentário).

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